Top 10 lugares mais seguros se a Terceira Guerra começar

Não é uma pergunta que alguém queira realmente pensar — mas hoje em dia, com manchetes cheias de tensão crescente, é difícil não se perguntar onde seria mais seguro estar se a Terceira Guerra Mundial começasse.

Como todo mundo pode ver, o mundo está longe de estar tranquilo, e a história mostra que conflitos tendem a se expandir, envolvendo cada vez mais países.

A Rússia continua atacando na Ucrânia, a OTAN segue relatando violações de espaço aéreo, a China mantém ameaças sobre Taiwan, o Oriente Médio está um barril de pólvora, e a Coreia do Norte nunca perde a chance de exibir mais um míssil.

A Europa já começou a emitir recomendações de “kit de sobrevivência”, e algumas escolas na Alemanha foram instruídas a preparar os alunos para possíveis cenários de guerra. Além disso, as tensões entre os EUA e a Venezuela chegaram ao ponto mais perigoso em anos.

Então, se o mundo realmente mergulhasse em um conflito global — até mesmo no inimaginável cenário nuclear — existe algum lugar que ofereceria segurança real?

A verdade é simples: nenhum lugar ficaria completamente intocado. Mas alguns locais são consistentemente classificados como os melhores para atravessar uma crise global, graças à geografia, neutralidade e isolamento.

Aqui estão alguns dos lugares mais seguros do planeta, continente por continente — incluindo algumas surpresas.

Nova Zelândia

A Nova Zelândia praticamente virou o símbolo do lugar para onde fugir quando o mundo desmorona. Seu vizinho mais próximo está a cerca de 1.900 km de distância, e o país está longe de zonas militares sensíveis. Mesmo tendo cooperação com a OTAN, não é considerado um alvo estratégico.

O país do Pacífico está em terceiro lugar no Global Peace Index e é altamente autossuficiente, sendo apontado em estudos como o melhor lugar para sobreviver a uma grande crise.

Se você quiser algo mais próximo dos EUA, partes da Austrália Ocidental — especialmente Perth — também são extremamente isoladas e ricas em recursos.

Islândia

A Islândia costuma aparecer como o país mais pacífico do mundo. Embora tenha assinado alguns acordos bilaterais com a Ucrânia, sua participação se limita basicamente a apoio financeiro e transporte.

Devido à sua localização isolada no Atlântico Norte, a Islândia provavelmente escaparia de impactos diretos de uma guerra convencional na Europa. No entanto, parte da radiação nuclear poderia chegar lá dependendo dos ventos.

Embora faça parte da OTAN, o país se beneficia de sua localização isolada, energia geotérmica abundante e da ausência de vizinhos hostis. Sim, uma erupção vulcânica ocasional pode ser dramática — mas ainda é muito mais seguro do que estar perto de uma zona de guerra ativa.

Chile

O Chile conta com defesas naturais poderosas: a Cordilheira dos Andes ao leste e o Oceano Pacífico ao oeste. Isso cria uma barreira geográfica difícil de ultrapassar.

Além disso, o continente sul-americano fica longe dos principais focos de tensão mundial, o que oferece uma camada extra de segurança.

Sua costa tem quase 6.500 km — aproximadamente a mesma distância de Moscou a Madri — garantindo isolamento e espaço.

O país é rico em alimentos e recursos naturais, o que facilita sua autossuficiência. Somado a uma das melhores infraestruturas da América do Sul, o Chile se destaca como uma forte opção de estabilidade e segurança.

Botsuana

O sul da África fica distante dos pontos militares mais sensíveis do mundo.
Botsuana, em especial, é estável, rica em recursos e não alinhada a grandes blocos de conflito.

A Namíbia e algumas regiões remotas da África do Sul oferecem vantagens parecidas.

Butão

Encravado no alto dos Himalaias, o Butão é remoto, neutro e extremamente difícil de acessar. Sua geografia montanhosa funciona como uma defesa natural que poucos países conseguem igualar.

Esse pequeno país sem saída para o mar, situado entre a Índia e a China, se beneficia do isolamento e da neutralidade, o que o deixa baixo na lista de possíveis alvos em um conflito nuclear global.

Suíça

A Suíça é o país mais associado à neutralidade política — posição que manteve inclusive durante a Segunda Guerra Mundial.

Sua localização cercada por montanhas, combinada com um extenso sistema de abrigos nucleares, oferece um nível significativo de proteção.
Praticamente todas as residências têm acesso a um bunker, e o país produz boa parte dos próprios alimentos, garantindo alto nível de autossuficiência.

A Suíça também evitou qualquer envolvimento direto na guerra da Ucrânia, chegando até a bloquear a transferência de armas fabricadas no país para outras nações europeias — algo que fez muitos acusarem o país de estar favorecendo a Rússia.

Neutra há mais de dois séculos e famosa por sua preparação em defesa civil, a Suíça continua sendo uma das apostas mais seguras da Europa em caso de conflito global.

Antártica

Não é um país — mas com certeza está longe de qualquer conflito mundial. Não há população permanente. Sem exército. Sem valor estratégico.

É um lugar hostil? Sem dúvida. Sobreviver na Antártica exigiria preparo extremo, mas para quem estivesse equipado, poderia ser o local mais seguro do mundo durante uma possível Terceira Guerra Mundial.

Argentina

O tamanho continental da Argentina e seu relativo isolamento fazem do país uma forte candidata à segurança em caso de crise global. A nação produz grandes quantidades de alimentos e possui abundantes recursos naturais, além de se manter distante da maior parte dos conflitos geopolíticos.

Embora já tenha participado de guerra no passado — especialmente o conflito das Malvinas, em 1982 — sua enorme capacidade agrícola a torna um dos países mais resilientes em um cenário de escassez mundial.

Com fartas plantações — incluindo trigo — o país estaria melhor preparado que muitos outros caso um inverno nuclear ou outro desastre global reduzisse a luz solar e afetasse a produção de alimentos.

Fiji

Fiji está localizada a cerca de 4.300 km de seu vizinho mais próximo, a Austrália. O país recebeu ameaças do Japão durante a Segunda Guerra Mundial, mas passou quase intacto pelo conflito.

Sem postura militar agressiva e com uma força defensiva de cerca de apenas 6.000 soldados, Fiji costuma aparecer entre os países mais pacíficos do mundo no Global Peace Index.

Canadá (regiões remotas)

O Canadá é imenso — e a maior parte do território é natureza intocada.

Enquanto grandes cidades canadenses poderiam ser alvos por participarem da OTAN, o interior e o extremo norte oferecem isolamento, recursos naturais, água potável e espaço de sobra para desaparecer, se necessário.

Tuvalu e ilhas do Pacífico

Nações minúsculas como Tuvalu, Samoa e Kiribati praticamente não aparecem no cenário político global — o que, em um conflito mundial, pode ser exatamente o ideal. Elas não têm valor estratégico, não possuem inimigos e contam com recursos naturais suficientes para sobrevivência básica.