
Jornada nas Estrelas: A Nova Geração não foi apenas uma série de TV – foi um fenômeno cultural que redefiniu a ficção científica nas telas.
Estreando em 1987, a série ousou ir onde nenhuma outra havia ido antes, misturando a profundidade dos dramas shakespearianos com o fascínio da exploração interestelar.
Com seu episódio final em 1994 atraindo mais de 30 milhões de espectadores, A Nova Geração se consolidou como o padrão de excelência na narrativa sci-fi. Mas, além de suas tramas envolventes e personagens inesquecíveis, a série guarda segredos e surpresas que até mesmo os fãs mais dedicados podem não conhecer.
Se tornaram amigos para a vida toda
Para quem não conhece, Jornada nas Estrelas: A Nova Geração acompanhava as aventuras da nave estelar Enterprise-D enquanto sua tripulação diversificada explorava mundos desconhecidos, resolvia mistérios intergalácticos e enfrentava dilemas morais. Situada 100 anos após a série original, a produção trouxe novos personagens, tecnologia avançada e histórias instigantes.
Mas você sabia que muitos dos membros do elenco se tornaram amigos para a vida toda depois do fim da série? Patrick Stewart (Capitão Picard) e Jonathan Frakes (Riker) são conhecidos por sua camaradagem hilária, frequentemente compartilhando risadas em convenções. Eles mantêm contato próximo, se encontram para jantares e sua química incrível sempre fica evidente quando estão juntos.
Quando LeVar Burton se casou em 1992, Brent Spiner foi seu padrinho de casamento, enquanto Sir Patrick Stewart, Jonathan Frakes e Michael Dorn assumiram os papéis de padrinhos de honra.
Marina Sirtis odiava Michael Dorn
Entre as muitas amizades que surgiram no elenco de A Nova Geração, uma das mais marcantes foi a conexão entre Michael Dorn, que interpretou o imponente Lt. Worf, e Marina Sirtis, que deu vida à empática Conselheira Troi.
“Eu sempre fui atraído por mulheres muito fortes”, revelou Dorn ao Buzzfeed.
“Não sei por quê. Eu simplesmente fui muito atraído pela nossa química. Somos completamente loucos um pelo outro.”

Mas, apesar da amizade que já dura mais de três décadas, o começo não foi nada fácil. Na verdade, como a própria Sirtis admite, os dois não se suportavam na primeira temporada da série. Com o tempo, porém, a química entre eles ficou inegável, alimentando rumores de que estariam secretamente namorando.
Apesar das especulações, Sirtis e Dorn sempre foram diretos: nunca tiveram um envolvimento romântico, nem na época, nem agora.
O uniforme da Frota Estelar era extremamente desconfortável
O elenco de Jornada nas Estrelas sempre recebe perguntas sobre a maquiagem, os figurinos e as icônicas próteses – claramente, é um dos aspectos que mais fascinam os fãs.
Você sabia que o uniforme original da Frota Estelar era tão desconfortável que o agente de Sir Patrick Stewart teve que intervir? Ele chegou a ameaçar processar a Paramount caso Stewart sofresse danos musculares ou articulares por usar o traje de spandex de peça única.
Esse alerta foi suficiente para que o figurino fosse reformulado, e, a partir da terceira temporada, a equipe trocou o spandex apertado por um modelo de poliéster em duas peças, muito mais confortável.
A improvável escalação do Capitão Picard
Acredite se quiser, Gene Roddenberry, o criador de Jornada nas Estrelas, não estava nada empolgado com a ideia de escalar Sir Patrick Stewart como Capitão Picard. Ele queria um capitão mais jovem e com uma cabeleira cheia. Mas o produtor Robert H. Justman ficou tão impressionado com o talento de Stewart que fez campanha para garantir seu papel.
Após testar vários outros atores sem encontrar ninguém à altura, Roddenberry finalmente cedeu.
Aqui vem a parte engraçada: para sua primeira reunião com os executivos da Paramount, Stewart usou uma peruca – por sugestão dos produtores, que temiam que o estúdio o rejeitasse por ser careca. O desfecho? Depois da reunião, os executivos concordaram em escalá-lo, mas com uma condição: ele deveria abandonar a “peruca ridícula”.
Quando o elenco foi anunciado, algumas publicações se referiram a Patrick Stewart como um “desconhecido ator britânico shakespeariano”. Para brincar com isso, Brent Spiner fez um cartaz para a porta do camarim de Stewart que dizia: “Cuidado: desconhecido ator britânico shakespeariano!”.
A testa de Worf foi roubada
Michael Dorn, que deu vida ao feroz Klingon Worf, passava por um processo de maquiagem exaustivo de duas horas toda vez que se preparava para o papel. Mas nem sempre as coisas saíam como esperado para o visual icônico do personagem. Na segunda temporada, aconteceu um desastre: a prótese original da testa de Worf foi roubada!

Esse contratempo inesperado deixou a equipe em pânico, correndo contra o tempo para criar uma substituição. O resultado? Uma peça de testa sutilmente diferente, dando ao personagem de Dorn uma aparência ligeiramente alterada.
A resposta impagável de Wheaton
Quando o elenco decidiu pressionar por um aumento salarial, Wil Wheaton recebeu uma proposta diferente: em vez de um aumento, os produtores sugeriram que Wesley Crusher fosse promovido a Tenente.
A resposta de Wheaton foi impagável: “O que devo dizer ao meu senhorio quando não puder pagar o aluguel? ‘Não se preocupe, acabei de virar Tenente’?”
Aliás, Wil Wheaton tem uma distinção curiosa: ele é o primeiro ator de Jornada nas Estrelas – e o único membro do elenco de A Nova Geração (1987) – a ter nascido depois do início da franquia.
A verdade dolorosa sobre o VISOR de Geordi
O icônico VISOR de Geordi foi, na verdade, improvisado no primeiro dia de filmagem com um filtro de ar de carro e uma faixa de cabelo – um belo exemplo de criatividade em ação.
Embora tenha se tornado uma parte essencial da identidade do personagem, o VISOR não foi nada confortável para o ator LeVar Burton. Em entrevista à BBC, ele revelou que o acessório lhe causava dores de cabeça diárias e precisava ser literalmente parafusado nas laterais de sua cabeça. Apesar do desconforto, Burton seguiu firme, mantendo o dispositivo como um elemento marcante de Geordi.

Após a segunda temporada, os produtores inicialmente planejavam fazer com que Geordi passasse por um procedimento experimental para restaurar sua visão natural e eliminar a necessidade do icônico VISOR.
No entanto, ao perceberem o quanto o VISOR havia se tornado um símbolo importante para a comunidade de pessoas com deficiência, decidiram abandonar a ideia. O VISOR de Geordi La Forge permaneceu parte essencial de sua identidade ao longo das sete temporadas de Jornada nas Estrelas: A Nova Geração.
O cochilo secreto de LeVar Burton
Aqui vai mais uma história incrível sobre LeVar Burton que eu preciso compartilhar.
Durante a primeira temporada, havia longos períodos em que ele ficava sentado na ponte da nave, muitas vezes sem falas.
Isso tornava alguns momentos bem tediosos, e Burton às vezes cochilava ou até dormia completamente. A melhor parte? Seus olhos estavam escondidos atrás do VISOR, então ninguém percebia!
“Eles estão mentindo descaradamente…”
Nos anos 90, Marina Sirtis era uma das mulheres mais belas do universo sci-fi. Famosa por seu sotaque britânico, ela tem raízes gregas e fala o idioma fluentemente.
Sirtis, que interpretou a Conselheira Troi, ainda recebe muitos elogios por parecer incrivelmente bem conservada. Sempre que fotos dela surgem nas redes sociais, fãs lotam os comentários dizendo que ela não mudou nada desde os tempos de Jornada nas Estrelas.
“Tenho uma foto de todos nós na parede. É a mesma imagem que saiu na capa da Entertainment Weekly, e fica na minha sala de estar. Ela me lembra dos meus melhores amigos. E sabe de uma coisa? Acho que todos nós parecemos os mesmos. Os caras têm menos cabelo. Michael Dorn está muito mais magro do que antes. Patrick (Stewart), na minha opinião, não mudou nada. E as pessoas sempre me dizem: ‘Você não envelheceu nem um pouco’. Estão mentindo descaradamente, é claro, porque 25 anos depois, isso não é possível. Mas acho que todos ainda estamos muito bem, então não é tão desanimador assistir aos episódios antigos,” contou ela.
Inicialmente, Denise Crosby interpretaria a Conselheira Troi, enquanto Marina Sirtis havia sido escalada para o papel da Tenente Macha Hernandez, chefe de segurança. No entanto, pouco antes das filmagens do piloto, os papéis foram trocados – e ainda bem!
Por trás das perucas: O drama capilar em A Nova Geração
Se você observar atentamente Jornada nas Estrelas: A Nova Geração, pode notar um detalhe divertido que muitos fãs não perceberam: Marina Sirtis usou uma peruca na maior parte da série! Seu cabelo real era estilizado ao redor da peruca para criar os longos fios ondulados que os fãs tanto adoravam.
Enquanto isso, Gates McFadden, que interpretou a Dra. Beverly Crusher, também usou uma peruca durante as primeiras temporadas. Sem dúvida, o uso de perucas estava em alta nos anos 80 e 90!

O cabelo natural de Gates McFadden causou bastante problema na primeira temporada. Seus fios finos e ruivos eram constantemente afetados pelas luzes do estúdio, exigindo lavagens frequentes e retoques para manter a continuidade. Na terceira temporada, a solução foi recorrer a uma coleção de perucas caras feitas com cabelo natural. E enquanto Gates desfilava com essas perucas luxuosas, Marina Sirtis não conseguia esconder uma pontinha de inveja! Em convenções, Marina já confessou que sentia um pouco de ciúmes da coleção de perucas de Gates, já que ela teve que se contentar com um aplique mais barato, feito de náilon. Mas tudo bem – na quarta temporada, Marina finalmente ganhou seu próprio aplique de cabelo natural. Que bela evolução capilar!
Então, da próxima vez que você reassistir Jornada nas Estrelas: A Nova Geração, fique de olho nesses truques capilares icônicos – uma curiosidade divertida sobre a série!
De desconhecida a ícone
Marina Sirtis não era uma grande estrela quando foi escalada para Jornada nas Estrelas. Ela admite que nunca havia assistido à série original. “Eu admito, nunca vi o programa, mas sabia que era popular”, disse ela certa vez.
“Eu não fazia ideia no que estava me metendo. Disseram que seria um trabalho de um ano, os dez meses prometidos já eram o trabalho mais longo que eu teria feito. Os seis anos seguintes foram um bônus.”
Sirtis também mencionou como ficou devastada quando a série chegou ao fim.
Como nasceu a icônica barba de Riker
Quando Jonathan Frakes apareceu para os ensaios da segunda temporada, ele estava com uma barba que havia deixado crescer durante a greve dos roteiristas de 1988, planejando raspá-la antes do início das filmagens. No entanto, os produtores adoraram o novo visual e pediram que ele mantivesse a barba. E assim, nasceu a icônica barba de Riker, que se tornou uma característica marcante do personagem pelo resto da série.
A barba se tornou tão lendária que, quando Frakes finalmente a tirou para Jornada nas Estrelas: Insurreição em 1998, os fãs notaram imediatamente. Até mesmo Q não resistiu a fazer uma piada, brincando: “Riker era mais divertido antes da barba!” Clássico Q.
Mais ou menos na mesma época, houve uma reunião com Gene Roddenberry, o produtor Rick Berman e outro produtor, Hurley. Roddenberry, intrigado com a nova barba de Frakes, comentou que ela dava um ar “náutico” ao personagem. Esse comentário inesperado acabou inspirando uma competição improvisada entre os executivos para ver quem fazia o melhor corte de barba. Pequenos detalhes assim mostram como até os bastidores da série eram cheios de momentos inusitados! A barba, claro, se tornou tão lendária quanto o próprio Riker.
Robin Williams quase entrou para Jornada nas Estrelas
Jornada nas Estrelas: A Nova Geração atraiu diversas celebridades e figuras públicas que eram fãs da série original e queriam fazer participações especiais.
Uma das mais marcantes foi, sem dúvida, Whoopi Goldberg, que se tornou uma das favoritas do público com seu papel recorrente como Guinan. Goldberg demonstrou interesse em participar da série antes mesmo da estreia. No entanto, levou quase um ano para que ela recebesse uma resposta, pois os produtores inicialmente não levaram seu pedido a sério.
Infelizmente, nem todos os pedidos puderam ser atendidos. Robin Williams, por exemplo, estava animado para entrar no elenco, mas devido às filmagens de Hook – A Volta do Capitão Gancho (1991), precisou recusar um papel no episódio 9 da quinta temporada, “A Matter of Time”. No lugar dele, Matt Frewer assumiu o papel.
Não se deu ao trabalho de desfazer as malas
Sir Patrick Stewart tinha tanta certeza de que Jornada nas Estrelas: A Nova Geração seria um fracasso que nem sequer desfazia suas malas durante as primeiras seis semanas de gravação. Mas, ao final da primeira temporada, a série provou que ele estava completamente errado – a Paramount estava arrecadando US$ 1 milhão por episódio apenas com publicidade.
Até 1992, o orçamento de cada episódio havia disparado para quase US$ 2 milhões, com o estúdio faturando impressionantes US$ 90 milhões por ano em anúncios. Cada comercial de 30 segundos era vendido por valores entre US$ 115 mil e US$ 150 mil. Com 178 episódios ao longo de sete temporadas, de 1987 a 1994, Jornada nas Estrelas: A Nova Geração não foi apenas um fenômeno cultural – foi também uma potência financeira, deixando sua marca na história da televisão.
Jornada nas Estrelas realmente foi uma série incrível, não foi? Você tem alguma lembrança especial ou curiosidade oculta sobre o programa? Compartilhe com a gente e não esqueça de divulgar esse artigo!
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