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O influenciador Felca trouxe à tona um debate urgente e necessário: a adultização de crianças nas redes sociais. Em seu vídeo-documentário “Adultização”, ele apresentou o que chamou de “Algoritmo P”, um mecanismo que favorece a circulação de conteúdos sugestivos envolvendo menores, expondo-os a riscos graves. A repercussão foi imediata. Em poucos dias, o vídeo alcançou mais de 20 milhões de visualizações e levou parlamentares a apresentarem dezenas de projetos de lei, alguns apelidados de “Lei Felca”, com o objetivo de reforçar a proteção da infância no ambiente digital (CNN Brasil).
A denúncia provocou desdobramentos rápidos e concretos. Perfis de influenciadores citados no vídeo foram desativados, e decisões judiciais determinaram a desmonetização de conteúdos e o afastamento entre adultos investigados e crianças envolvidas. Em menos de uma semana, Hytalo Santos, um dos alvos, foi preso, reforçando o alcance do impacto que um conteúdo digital pode ter quando combina coragem e responsabilidade social (Wikipedia).
Mais do que uma exposição midiática, Felca conseguiu transformar indignação coletiva em ação institucional. A polêmica trouxe à superfície um problema estrutural: a forma como plataformas digitais incentivam a hipersexualização infantil em busca de engajamento. A chamada adultização não é apenas uma questão moral, mas um risco ao desenvolvimento psicológico e emocional das crianças, que passam a enfrentar situações e pressões para as quais não estão preparadas. Especialistas alertam que esse processo pode afetar a autoestima, ampliar vulnerabilidades emocionais e até perpetuar ciclos de exploração.
A reação da sociedade foi igualmente significativa. Personalidades como Juliette e Luciana Temer, presidente do Instituto Liberta, elogiaram publicamente o trabalho do influenciador, destacando que a sua iniciativa deu visibilidade a uma prática muitas vezes silenciada. Ao usar sua voz para expor algo tão grave, Felca reafirmou o poder transformador de sua influência.
Assistam ao vídeo:
Ao abrir essa discussão, Felca mostrou que a internet pode ir muito além do entretenimento vazio. Sua postura firme e sua habilidade em transformar indignação em mobilização lembram que influenciadores digitais podem ser agentes de mudança. A polêmica da adultização permanece em pauta e segue como um alerta: proteger crianças é responsabilidade de todos.
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