Karina sofreu bullying e perdeu o emprego por causa de doença rara, mas dá exemplo de força

A paulistana Karina Rodini tem 28 anos e gosta de socializar com a família, aproveitar o ar livre e experimentar diferentes técnicas de maquiagem.

Parece uma pessoa comum de 28 anos, mas no caso de Karina, a vida é tudo, menos comum.

Ela sofre de uma doença incomum que faz com que grandes tumores cresçam em suas pernas. A doença dificulta os movimentos e, mesmo assim, ela sempre se esforçou para encontrar trabalho.

Por muito tempo, Karina ficou deprimida e deixou que a doença tomasse conta de sua vida.

Agora, porém, ela tomou uma decisão drástica – Karina se recusa a esconder quem realmente é.

Ela decidiu compartilhar sua história para inspirar outras pessoas que lutam contra essa doença e espalhar a ideia de que ninguém deve se envergonhar de quem é.

Karina Rodini foi diagnosticada com neurofibromatose tipo 1, ou NF1, quando tinha apenas dois anos. Mas foi só na adolescência que a doença se manifestou. Começou com algumas marcas na pele, mas finalmente Karina desenvolveu grandes tumores na perna.

Na época, Karina ainda estava na escola e, como se pode imaginar, alguns colegas não foram gentis com ela. Ela sofreu bullying e exclusão, dramas com os quais teve que conviver por quase 15 anos.

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Hoje, os tumores cresceram tanto que pesam quase 40 quilos. Embora Karina tenha passado por sete cirurgias para remover tecido, eles continuam a crescer.

“Meu medo é que a doença nunca seja controlada, e chegue a um ponto em que não saiba o que fazer”, disse Karina, segundo o Daily Mail.

Os tumores afetaram principalmente seu lado esquerdo, ao ponto de ela mal conseguir enxergar pelo olho esquerdo.

Cada operação só pode retirar cerca de dois quilos de massa, porque ela perde muito sangue.

Karina diz que suas pernas dobraram de tamanho desde sua operação em outubro passado.

Ela se esforça para encontrar roupas que caibam nela e se esforça para dormir à noite, já que é tudo é tão desconfortável.

A neurofibromatose é um distúrbio genético que faz com que tumores cresçam no tecido nervoso.

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Por causa da doença, Karina sofreu muito bullying e exclusão em sua vida.

“Aprendi a lidar com o preconceito. Antes eu costumava sofrer mais. Agora eu lido melhor com isso. Preconceito sempre vai existir,” disse ela, de acordo com o Daily Mail.

Karina disse que trabalha desde os 16 anos, mas foi demitida de seu último emprego por causa das muitas consultas médicas a que precisou comparecer.

Desde então, ela tem lutado para encontrar trabalho.

“Agora, ninguém quer me dar um emprego só por causa da minha aparência. Onde quer que eu vá, as pessoas ficam me olhando”.

Ainda não há cura para a NF1, mas a doença pode ser tratada com cirurgias, medicamentos, fisioterapia e apoio psicológico.

Karina diz que não encontrou ninguém que se especialize no tratamento da doença no Brasil, e por isso planeja viajar para a Índia para se consultar com especialistas.

A mãe de Karina diz que apesar de tudo, sua filha continua otimista.

“Karina é uma garota muito ativa, gosta da vida, de se maquilar, de sair, gosta de brincar com crianças.”

Quando seus tumores cresceram, Karina não se deixou mais fotografar.

Mas agora ela está tentando mudar tudo isso.

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“Eu tento me expor mais, especialmente porque há muitas pessoas que têm a mesma doença que se aproximaram de mim.”

Karina espera poder ajudar outras pessoas com a NF1 falando publicamente sobre suas próprias experiências.

“Você não precisa ficar em casa escondido e estar deprimido porque tem uma doença, não precisa pensar que não há solução, porque existe.”

Saiba mais sobre essa mulher incrivelmente corajosa no clipe abaixo.

Por favor, compartilhe este artigo para prestar homenagem a Karina, que quer ajudar os outros a lidarem com condições semelhantes.

 

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