Você já se sentiu cansado demais para enfrentar o dia? Quando chegar ao final de um turno parece uma tarefa impossível?
Claro que sim, claro que já. Quando o cansaço toma conta, a solução que a maioria de nós recorre é o café, ou então outro meio de obter energia rapidamente.
No entanto, existem armadilhas no consumo de bebidas destinadas a revitalizá-lo através de produtos químicos. A família de John Reynolds sabe disso muito bem , depois que suas vidas foram mudadas para sempre em uma manhã de sábado em fevereiro de 2011.
John Reynolds tinha apenas 41 anos de idade quando morreu após complicações relacionadas à parada cardíaca. A causa? Bebidas energéticas.
Segundo relatos, John era um indivíduo saudável; Os médicos disseram que ele tinha um coração forte.
No entanto, um sábado de manhã, sua esposa, Cassondra Reynolds, acordou e encontrou o marido, com era casada há dez anos, com uma parada cardíaca em sua cama. Ela podia ouvi-lo ofegante, e tudo que conseguia pensar era: “Isso está realmente acontecendo?”
Estava acontecendo, e no momento seguinte, Cassondra estava em cima dele, realizando RCP enquanto esperava que os paramédicos chegassem.
John foi levado às pressas para o hospital, onde foi colocado em coma induzido em uma UTI Cardíaca. Os médicos inicialmente ficaram perplexos quanto ao que poderia ter causado a crise, questionando Cassondra se seu marido era diabético ou usava drogas.
Depois de informar que ele não usava drogas nem era diabético, e que havia passado recentemente por exames médicos tranquilamente, eles perguntaram se ele ingeria bebidas energéticas.
Ela respondeu que John normalmente bebia uma lata de energético por dia, enquanto trabalhava no turno da noite. Em seguida, os médicos sabiam de onde vinham os altos níveis de açúcar de John. Eles informaram a Cassondra que os casos de pessoas que passam por problemas com o coração como resultado das bebidas energéticas estão se tornando cada vez mais comuns.
Cassondra disse ao Love What Matters : “Suas palavras exatas foram ‘as pessoas que tomam essas bebidas estão jogando roleta russa com suas vidas’.
“Fiquei impressionado e não podia acreditar que apenas uma bebida poderia causar todo esse dano.”
Depois, John foi retirado do coma, mas ainda inconsciente. Ele permaneceu em tal estado por duas semanas, com os médicos tendo notícias nada boas a Cassondra.
“A equipe de médicos me disse que meu marido teve uma lesão cerebral anóxica causada pela falta de oxigênio no cérebro e ele teria um longo caminho de recuperação pela frente e ainda poderia não ser o mesmo se acordasse do coma.
“Porém, 10 dias depois que ele foi internado me disseram que ele estava com morte cerebral e não havia mais nada que pudessem fazer.”
Então, um dia, depois que Cassondra e os três filhos da família se despediram, John teve os aparelhos desligados.
“Eu sentei lá apertando a mão dele e beijando-o por 31 minutos enquanto observava todos os sinais da vida lentamente deixando o corpo daquele lindo homem”, disse Cassondra. “Este homem era tudo para mim! Eu fui para casa em estado de choque. Mente explodida e completamente arrasada. Meu coração parecia estar querendo sair de mim.
Campanha para conscientização
Cassondra agora está em uma campanha para aumentar a conscientização sobre os perigos das bebidas energéticas. Ela disse ao Love What Matters que realizou uma pesquisa por si só, e os resultados foram realmente assustadores.
“Eu simplesmente não podia acreditar que uma bebida estúpida tivesse a capacidade de matar meu marido. Eu comecei a fazer minha própria pesquisa e descobri o quão ruim essas bebidas realmente são. Descobri que elas já eram proibidas em muitos países do norte da Europa.
“Aprendi que, além das quantidades já elevadas de cafeína e açúcar nessas bebidas, o Guaraná decompõe-se em sua própria forma de cafeína. Eu aprendi que a taurina também presente nessas bebidas causou danos cerebrais em ratos de laboratório. Descobri que várias equipes da Major League Baseball proibiram seus jogadores de ingerir bebidas energéticas, mas essas organizações estavam tendo dificuldade devido ao fato de não ser uma substância ilegal.
“Eu aprendi que o DOD (Departamento de Defesa) está desencorajando nossos militares de tomar essas bebidas que já são consumidas pelas nossas tropas.”
Para Cassondra, a perda de John é uma dor que nunca irá embora. Seus filhos terão que crescer sem o pai, ela terá que viver sem o parceiro.
“A dor se manifesta de maneiras diferentes com cada filho”, ela compartilhou . “Feriados, aniversários, eventos escolares ainda são muito difíceis. Minha alma parece vazia e metade de mim se foi. Se ao compartilhar nossa história, isto impeça que apenas uma pessoa tome outra bebida, posso pelo menos sentir que a morte do meu marido não foi sem sentido ”.
Descanse em paz, John. O mundo pode ser um lugar cruel às vezes.
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